O Brasil já foi conhecido como uma nação
religiosamente cristã, em sua maioria. Isto é, uma população adepta de práticas
religiosas ditas cristãs. Os dois maiores grupos religiosos que marcam a
presença do cristianismo, em solo brasileiro, são o catolicismo romano e o
evangelicalismo; entenda-se nisto, o protestantismo clássico, o pentecostalismo
clássico e o neopentecostalismo.
No ano de 2021, o Censo indicava que 79% dos
brasileiros se declaravam cristãos, ou seja, numa população (total) de 212
milhões e 700 mil indivíduos, 172 milhões e 300 mil pessoas, declararam-se
cristãs; entre elas, 108 milhões e 500 mil, disseram-se católicos.
Entretanto,
é necessário ressaltar que uma coisa é confessar pertencimento a uma “religião
cristã”; outra coisa é ser realmente “cristão”.
“... Em Antioquia, os discípulos foram, pela
primeira vez, chamados cristãos.”
Infelizmente, parece que boa parte dos
cristãos brasileiros está muito distante da fé que confessavam aqueles
discípulos. Há, portanto, alguma(s) variante(s) do que seja o cristianismo
verdadeiro.
O cristianismo verdadeiro nasce no
arrependimento das práticas de uma vida distanciada das Escrituras Sagradas e
na obediência à própria base para alguém se tornar, de fato cristão.
“Se você confessar com a sua boca que Jesus é
Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou de entre os mortos será
salvo; pois, com o coração se crê para a justiça e com a boca se confessa para
a Salvação...” (Rm 10. 9-10)
O pseudocrístão aceita a noção de que Jesus Cristo
como Senhor. Porém, não adianta esse reconhecimento, sem que o tenha, de fato
como “seu Senhor”. Quem está sob senhorio, necessariamente, obedece a quem o
tem por Senhor.
“Por que vocês me chamam ‘Senhor! Senhor!’,
se não fazem o que Eu digo?” (Lc 6. 46)
O
apóstolo Paulo ensina que Deus, o Pai, exaltou o seu Filho, Jesus Cristo, “à
mais alta posição e lhe deu o Nome que está acima de todo nome...
"... para que, ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e
debaixo da terra; e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para
glória de Deus Pai."
(Epístola aos Filipenses 2. 10-11).
Diz-nos o próprio Senhor Jesus”
"Nem
todo o que me diz: 'Senhor, Senhor!' entrará no Reino dos céus; mas, somente
aqueles que fazem a vontade do meu Pai, que está nos céus." (Mt 7. 21)
Na epístola que Paulo
enviou aos crentes, na cidade de Filipos, há um registro maravilhoso do caráter
admiravelmente íntegro da Pessoa de Jesus Cristo, que é a Segunda Pessoa da
Trindade (a qual Trindade constitui o Deus único e único Deus).
Ele se propôs, num
consentimento de obediente ao Pai, cumprir o plano divino da Salvação, desde
antes da fundação do mundo. Para tanto, por sua obediência, humilhou-se de tal
maneira, que deixando toda a glória que tinha junto ao Pai, assumiu a vida
humana, submetendo-se à vileza dos próprios homens. Ele não veio buscar, nem
oferecer bens terrenos; Ele não tinha aparência atraente (Is 53. 2b-3), não
teve apoio, sequer, de um reles ser humano (Mt 27. 44). Ele se tornou "o
mais indigno entre os homens" (Is 53. 3-5); suportando, por fim, a forma
de morte mais cruel, destinada aos piores indivíduos daquela sociedade: a
crucificação.
Se essa triste história
terminasse numa sepultura, seria inútil a nossa fé! Mas o sepulcro lacrado não
o segurou! Jesus, o nosso Deus e Senhor, ressurgiu; apesar do espanto daqueles
que vigiavam o túmulo e da incredulidade mostrada por Tomé.
Que importa a incredulidade
de muitos contemporâneos nossos? Jesus ressuscitou gloriosamente! Ele venceu a
morte! A Ele, todo joelho se dobrará, no céu, na terra e embaixo da terra; não
houve, não há, nem haverá um só ser que, um dia, não tenha que declarar o total
senhorio de Cristo Jesus, para a glória de Deus Pai.